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sábado, 10 de setembro de 2011

Recorde Mundial de Formação

Páraquedistas conquistam nova marca do Recorde Mundial de Formação

Um diamante com 100 atletas é a nova marca do Recorde Mundial de Formação com Pára-quedas Abertos. O brasileiro Paulo Assis mais uma vez cravou seu nome na história do pára-quedismo participando da composição da figura nos céus de Lake Wales, nos Estados Unidos. O feito, para muitos considerado impossível, foi realizado nesta quarta-feira, 21 de novembro de 2007, após uma semana de treinamentos e tentativas.

Uma Seleção Mundial com 150 atletas convocados de 16 países superou a antiga marca, conseguida dois anos atrás e que registrava uma formação de 85 pára-quedistas. A modalidade, também conhecida como Trabalho Relativo de Velame (TRV), ainda é pouco desenvolvida porque exige muita técnica dos praticantes e consiste na composição de figuras em que os atletas se seguram pelos velames (parte de tecido dos pára-quedas).

Cinco tentativas foram necessárias para a formação da figura com 100 pára-quedistas, que, nos céus, tinha aproximadamente 10 toneladas, considerando-se o peso dos atletas e dos equipamentos, e media 100 metros de altura, o equivalente a um prédio de 35 andares. Paulo Assis participou pela quarta vez consecutiva da conquista do recorde.

"Eu tive a função de entrar na última linha diagonal, que sempre tem um tempo muito apertado para a aproximação. Além da pressão natural, a dificuldade é entrar na figura num momento em que a formação está descendo e se movendo com muita velocidade", conta. Instrutor da escola de pára-quedismo Skyradical desde 1992, Assis participou do primeiro Recorde Mundial de Formação em 2002 e repetiu o feito em 2003 e 2005.

O pára-quedista de Bauru se consagrou como um dos privilegiados em ter participado de todas as Seleções Mundiais de TRV da História. Segundo ele, "o TRV é uma das atividades mais difíceis do pára-quedismo. Por isso, há problemas para realizar os treinamentos no Brasil por falta de parceiros com bom nível de experiência". O carioca Eber Amaral, do Exército Brasileiro, também participou da quebra do recorde.

Paulo Assis é adepto de outras modalidades de pára-quedismo, como o recém criado "pouso de velocidade". Por isso, tem que dividir o tempo de treinamento entre usar equipamentos de altíssima performance e outros específicos às formações. Ele afirma que procura aproveitar o tempo e os saltos dedicados a treinar iniciantes para "sempre se manter voando, e poder sentir o velame como uma verdadeira extensão do corpo".

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